Poemas de Elza

Poemas de Elza
Mais de oitenta e oito anos de vida, cheia de sentimentos, quedas e voltas por cima...

sábado, 23 de maio de 2015

Recordar.


Quisera não recordar
 Passado que não vai voltar.
 Sentindo muita saudade,
 Que só faz nos maltratar.

 A doce dor da saudade,
 Alguém assim a qualificou,
 Discordo plenamente,
 Ela nos traz muita dor.

 Saudade! és muito cruel
 Relembra dias passados,
 Onde fomos felizes,
 Junto aos entes amados.

 Quem te chama doce saudade,
 De doce nunca saboreou.
 És de fato muito amarga,
 De ti tenho pavor.


            De: Elza Fittipaldi.
               
                   Recife/02/01/2014

 ,

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Saudade.


Saudade! se tu matasse,
Muitos teriam morrido
Saudade de um passado,
Saudade de um amor perdido.

Saudade é sentimento,
Não podemos palpar.
Arraiga-se em nossos corações,
Fazendo-nos de fato chorar.

Amar é coisa sublime,
Não existe explicação.
Amar e ser amado
Faz bem ao coração.

Quando um amor sincero,
De você se despedir,
A desilusão  é grande,
Difícil de resistir.


       De: Elza Fittipaldi.
            Recife/12/10/2013.

,



 
 



quinta-feira, 21 de maio de 2015

Consa.

Consa.

Alegre, triste,


rindo, chorando, doente,

É neste teu ombro que encosto a minha cabeça

E ouço palavras de apoio, conforto, animo.

Palavras que me dão força para prosseguir a tortuosa estrada da vida.



17.05.2013

sábado, 28 de agosto de 2010

Por quê?

Por que nascer?

Por que viver?

Por que cair?

Por que levantar?

Por que sonhar?

Por que sonhos?

Por que amar?

Por que ganhar?

Por que perder?

Por que sofrer?

Por que chorar?

Por que rir?

Por que perguntar?

Por que a vida é um eterno...

Por quê?

20/05/2010

Coração

Quem ousa não te amar?

És o órgão do amor.

Amor sentimento indescritível,

Amor que ninguém pode comprar,

Amor que só nos dá felicidade,

Amor sentimento sublime,

És a caixinha mui querida,

Ninguém sabe violar.

Ès a caixinha misteriosa

Que só o amor consegue entrar.

Ao entrar tu ofereces

Guarida especial.

Não deixas que os algozes

Possam nos magoar

Trabalhas noite e dia

Pra nossas vidas preservar.

Portanto é impossível

Deixar de te amar,

Elza Fittipaldi.

13/ 8 / 2010-08-14

Telefone

Sempre de ti me aproximei

Jamais te esquecí,

Das horas que me fizestes feliz,

Ouvindo a voz de alguém,

Alguém que eu amava,

Alguém que eu queria.

Lindas confissões de amor

Todo dia eu escutava,

De uma voz apaixonada

Que a mim se declarava.

Era por teu intermédio

Que me sentia amada

Mas agora emudecestes...

Por quê? Já sei...

O tempo tomou rumos diferentes,

Registrando em mim,

Recordações felizes

De um passado tão ausente.

De: Elza Fittipaldi. 15/08/2010.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Solidão


Solidão.


Com muita sutileza

Mesmo sem ser querida

No coração do homem

Encontras sempre guarida


Solidão! És triste...

Finge sempre buscar algo

No entanto, queres ficar sozinha.

Realmente este é teu alvo.


Aos poucos te arraigas.

Com muita discrição.

De maneira impiedosa.

Arrasando o coração.


Como todo sentimento

És também abstrata.

O querer só para ti

É isso que tu retratas.


Tens a função da ferrugem.

Vives sempre a destruir.

A esperança do ser humano

De um dia melhor surgir.


O coração falando alto

Mais alto que a razão.

Recebe-te inconscientemente

Oferecendo perdão.


És egocêntrica demais

Inibida tentas ser

Isolando a criatura

Não a deixando viver.


És um vil sentimento,

Devias desaparecer.

És de fato arrasadora

Aniquilando qualquer ser.


És sádica! Faz-te de vitima.

És asquerosa e doentia.

Coroe toda esperança.

Tudo isso é ironia.


Tu és feito morcego.

Sugas também anestesiando.

Dando sempre a sensação

Que estais nos ajudando.


Mas, és uma megera.

Numa noite tenebrosa

Extermina qualquer um

De maneira escabrosa.


Vá embora! Desapareça!

Deixe-me, por favor, viver.

O desejo de ser feliz

É direito de cada ser.